Foto: Guto VItal /
O vereador Joanes Sampaio (PSDB), de Barbalha, está sendo investigado por suposta quebra de decoro parlamentar. A denúncia chegou à Câmara Legislativa da cidade e sugere que o parlamentar teria tentado utilizar sua influência ao solicitar a um dos diretores do Balneário do Caldas a liberação da entrada de amigos, sem cobrança. O pedido teria sido negado pela direção.
Segundo o presidente da Casa, todos foram pegos de surpresa. “Veio uma denúncia toda documentada, pedindo que a gente faça um processo de investigação sobre um dos nossos colegas, Joanes Sampaio”, explicou em entrevista ao Erik TV Kariri.
Com o caso, foi formada uma comissão para discutir e analisar se a denúncia tem fundamento. “E ouvir também o contraditório, o nosso colega vereador, ele tem ampla defesa, é muito chato para nós, essa é a primeira vez que acontece na Câmara de Barbalha”, disse o presidente da Casa, Dorivan Amaro (PT).
A denúncia sugere que após o pedido ser negado, o parlamentar teria convocado o diretor para prestar contas na Câmara. Em vídeo publicado nas redes sociais, Joanes afirmou estar sofrendo perseguição política e negou ter utilizado sua influência para benefício próprio.
“Venho a público esclarecer sobre uma injustiça e uma perseguição política à minha pessoa, após graves denúncias feitas por mim sobre a prestação de contas do balneário do Caldas, como também a respeito de supostas notas fiscais frias emitidas por aquele estabelecimento. Exercendo assim a minha função de fiscalizar, de zelar e cuidar do patrimônio público”, disse.
Ainda de acordo com o vereador, ele solicitou a entrada de sete pessoas consideradas de baixa renda. No vídeo, ele mostra um áudio em que, supostamente, a direção do local diz que não é possível conceder a entrada gratuita, apenas a meia-entrada.
“Quero dizer aqui que não irão me intimidar ou me calar. Continuarei fiscalizando e trabalhando muito em prol do povo da minha querida Barbalha. Doa a quem doer”, concluiu.
