Wesley Barros, vice-reitor e pároco da Catedral da Sé, no Crato. Também é vice-postulador da causa
de beati
A morte do papa Francisco, que ocorreu na última segunda-feira (21), gerou dúvidas sobre o andamento do processo de beatificação do Padre Cícero, iniciado durante o papado de Francisco, em 2022. Em entrevista ao Portal Miséria, o vice-reitor da Catedral da Sé e vice-postulador da causa, padre Wesley Barros, afirmou que o trâmite deve seguir sem interrupções.
De acordo com o líder religioso, os documentos solicitados para a fase diocesana, onde comissões avaliam a vida, os escritos, as qualidades e as virtudes de Cícero Romão Batista, estão em 90% de conclusão. “O processo segue com liturgia jurídica que já foi iniciada, e deve seguir seu curso independente de quem seja o pontífice, porque o passo importante que precisava ser dado o papa Francisco deu”, explicou o vice-reitor.
A expectativa é que o diálogo para a beatificação permaneça aberto. De acordo com Wesley, Francisco deixou uma marca na Igreja Católica, de proximidade com as causas. “Foi de uma importância singular [ao Cariri], graças à proximidade que ele sempre teve em seu pontificado”, afirmou o padre, destacando que o pontífice também reconheceu o martírio da Beata Benigna Cardoso.