Conheça quem são oscandidatos para suceder o Papa Francisco

Praça de São Pedro | Foto: Reprodução


Após a morte do Papa Francisco, na última segunda-feira (21), o Vaticano inicia os preparativos para a eleição de um novo líder da Igreja Católica. A escolha do próximo Papa tem gerado discussões sobre os nomes considerados fortes candidatos. Na tradição do Vaticano, existe uma expressão italiana usada para definir os cardeais que têm chances de suceder o Papa: “papabile” (ou “papável”, em tradução literal).

Até que o Conclave, o processo de votação do novo líder, aconteça, a Igreja será governada temporariamente pelo Colegiado dos Cardeais, responsável pelas decisões urgentes. A previsão é que a eleição do novo Papa aconteça nos próximos 15 a 20 dias.

Atualmente, 135 cardeais com menos de 80 anos estão aptos a participar da eleição, incluindo sete cardeais brasileiros. O site especializado “Colégio dos Cardeais” levantou uma lista de 22 nomes considerados “papáveis”. Dentre esses, seis se destacam com mais frequência nas apostas: Robert Sarah, Péter Erdo, Matteo Maria Zuppi, Pietro Parolin, Jean-Marc Aveline e Luis Antonio Gokim Tagle.

Conheça os favoritos para suceder o Papa Francisco:

CARDEAL ROBERT SARAH

foto : Reprodução


Nomeado cardeal pelo Papa Bento XVI em 2010, é prefeito emérito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. Nascido na Guiné, tem 79 anos e ocupa a posição de cardeal-sacerdote emérito. Conhecido por sua ortodoxia, Sarah se opõe ao aborto, à homossexualidade e ao islamismo, os quais considera “males contemporâneos”, contrastando com a abordagem mais progressista do Papa Francisco.

CARDEAL PÉTER ERDO

Foto : Reprodução

Nascido na Hungria, foi nomeado cardeal pelo Papa João Paulo II em 2003. Aos 72 anos, é arcebispo metropolitano de Esztergom-Budapeste, ocupando a posição de cardeal-sacerdote e sendo titular da Igreja de Santa Maria Nova. Conservador, é um forte opositor do comunismo e do universalismo — nega a ideia de que “todos são salvos”, embora acredite que todos podem ser salvos. É contrário ao homossexualidade, é próvida e se opõe ao celibato opcional para padres.

CARDEAL MATEO MARIA ZUPPI

Foto : Reprodução


Italiano, conhecido como o “padre das ruas”, é o preferido da ala mais progressista da Igreja Católica. Foi nomeado cardeal em 2019 pelo Papa Francisco e, aos 69 anos, é arcebispo de Bolonha. Ocupa a posição de cardeal-sacerdote e é titular da Igreja de Santo Egídio. Zuppi prega a rejeição ao ódio e defende o pluralismo religioso. Atua nas periferias, ajudando pobres e marginalizados, e é favorável à inclusão de homossexuais, divorciados, muçulmanos e judeus. Também se posiciona fortemente em defesa dos imigrantes.

CARDEAL PIETRO PAROLIN


Italiano, foi nomeado cardeal pelo Papa Francisco em 2014. Aos 70 anos, ocupa a posição de cardeal-sacerdote diocesano e é secretário de Estado do Vaticano, sendo titular da Igreja Santi Simone e Giuda Taddeo a Torre Angela. Considerado um “idealista corajoso”, construiu sua carreira no Vaticano por meio da diplomacia e da administração. É visto como um sucessor natural de Francisco, com quem compartilha uma visão semelhante. Parolin, no entanto, é apontado como alguém que daria continuidade às reformas do atual papa de maneira mais sutil e diplomática.

CARDEAL JEAN-MARC AVELINE

foto : Reprodução


Nascido na Argélia e naturalizado francês, foi nomeado cardeal pelo Papa Francisco em 2022. Aos 66 anos, é arcebispo metropolitano de Marselha e ocupa a posição de cardeal-sacerdote, sendo titular da Igreja de Santa Maria ai Monti. Segundo a imprensa francesa, Aveline seria um dos favoritos à sucessão. Com perfil heterodoxo, dedica-se a questões de migração e ao diálogo inter-religioso. Costuma evitar posicionamentos políticos e temas polêmicos, o que torna sua visão ideológica alvo de debates.

CARDEAL LUIS ANTONIO GONKIM TANGLE

foto : Reprodução

Filipino, tem 67 anos e ocupa a posição de cardeal-bispo. Foi nomeado cardeal por Bento XVI em 2012 e é titular da Igreja San Felice da Cantalice a Centocelle, além de pró-prefeito do Dicastério para Evangelização. Conhecido como o “Francisco Asiático”, acredita que há situações em que os “princípios morais universais” não se aplicam — como nos casos de homossexualidade ou de casais que vivem juntos sem se casar. É contra o aborto e a eutanásia, e defende uma Igreja que aprenda com as transformações sociais e culturais, valorizando a misericórdia em sua atuação pastoral.

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